Um passo bastou para eu percorrer o caminho entre o bem e o mal. Depois de correr milhares de passos em direção ao prazer e a satisfação de superar marcas e de vencer o sedentarismo, quase natural, da vida moderna, estava lá o corpo estendido no chão depois de... Um passo. Caído, parado, sedentário. Sem prazer, sem satisfação, só marcas. Uma tristeza de quem perdeu uma corrida por uma fração de segundo. Um segundo faría toda a diferença; um segundo fez toda a diferença. Tudo diferente. Silêncio. Silencio. -Como recomeçar? Recomecei um segundo depois da queda. Meu corpo começou a se recuperar ali, ainda no chão. Minha cabeça se programou para voltar a dar passos. Já estou treinando, o espírito, para correr mais. Vou começar me programando. Depois vou me curar. Depois vou encarar o medo de alguma coisa não ser como antes. Mas vou me programar, acreditar que a máquina ainda funciona. Superado o medo da inércia biomotora, absurda violência contra os seres animados, é hora de se mover.
Boa corrida domingo!!! Boa diversão!!!
(Dependendo do ponto de vista é apenas mais uma corrida. Ou a Corrida que eu não pude correr. Essa eu não vou esquecer!)
-Como recomeçar?
Just do it.
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